18 fevereiro, 2009

Crítica ao jornal eletrônico "Edição de Notícias"



Extraído da crítica enviada ao site em 18/02/2009

Como já dizia o "Águia de Haia" (Ruy Barbosa): "a imprensa é o dever da verdade".
Há muito tenho acompanhado este correio de notícias regionais, pois interesso-me pelos assuntos cotidianos referentes à localidade que é meu berço e parte da história da minha família. Sei bem que adotamos o regime democrático, e é natural que sejamos livres para expressar e formar opiniões, pois existem infinitas minorias, que somadas formam a miscigenação racial e intelectual que é o povo brasileiro. Pois bem, venho aqui "dar minha cara a tapa" para criticar severamente o site Edição de Notícias, não simplesmente por considerá-lo tendencioso (está explícito que o é, e tem o direito ser), mas sim por enxergar nitidamente as relações mancomunadas e obscuras que este tem com determinadas classes políticas. Seus editores, não contentes em receber por debaixo e por cima do pano, perseguem ferozmente variados setores da sociedade, seguindo orientação de seus sustentadores. Não debatem, incriminam, não averiguam os fatos, mas julgam, não estudam, maqueiam. Ah, e tanto há para criticar... há muito o que cobrar!

Coxim e região tem uma série de problemas históricos que merecem uma reflexão mais profunda, um debate mais amplo, e certamente uma cobrança e fiscalização mais vorazes. Será que não é chegada a hora de termos uma imprensa mais comprometida e menos alienada? Não é de hoje que temos um jornaleco servindo de interesse à uma classe política; com o Kohl foi (é) assim, com o Mochi também. Há tempo para mudanças, todos devemos amadurecer, nunca é tarde para darmos uma repaginada em nossas vidas e mudarmos para um caminho melhor. Finalizo, deixando uma citação daquele a quem rebusquei e me inspirei para começar esta crítica: "A imprensa é a vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que ameaça."

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