31 dezembro, 2009

Thomas Alva Edison



"Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez"

30 dezembro, 2009

2009 em Coxim - um ano para se esquecer


Findado o ano, é tempo de reflexões acerca das competências atribuídas à atual gestão que administra a cidade de Coxim. 2009, no geral, foi um ano complicado visto que houve, devido à crise mundial, uma queda geral na arrecadação de impostos, o que consequentemente refletiu numa queda dos repasses da federação aos estados e municípios.

Mato Grosso do Sul, por sua vez, é um estado exportador de commodities agrícolas e não possui uma economia diversificada, o que fez com que aqui o efeito dominó da crise fosse deveras acentuado. Para se ter uma idéia, a queda percentual em 2009 de repasses do governo federal ao estado foi de aproximados -9,5%, e em Coxim de espantosos -19,5%, em relação ao ano anterior.

Somando-se a isso, a atual gestão encontrou uma máquina desorganizada, débitos atrasados (mais de R$ 4 milhões), finanças desequilibradas com uma folha de pagamentos – a de dezembro - atrasada e o empossamento equivocado de centenas de concursados, o que onerou ainda mais os cofres públicos e a já caótica folha da prefeitura; sem falar nas ruas esburacadas, lâmpadas queimadas, dentre outros problemas.

Seria compreensível que tivéssemos um primeiro ano sem grandes expectativas quanto ao desenvolvimento dos projetos propostos em campanha, e esperássemos um início de governo em que o município buscasse o equilíbrio de suas contas implementando um verdadeiro choque de gestão, revertendo os déficits orçamentários através de uma brusca redução de despesas, conciliando estas com medidas de caráter estruturador e operacional (redução de secretarias e cargos comissionados, revisão de contratos, diminuição de despesas de luz, locações, água, telefone) para buscar um desenho institucional mais moderno, compatível com uma gestão não mais burocrática e sim gerencial.

Infelizmente, não é o que vem acontecendo. A atual administração encontra-se envolta em uma série de erros os quais considero primários, que vão desde o plano gerencial e chegam até às posições e relações políticas. As medidas tomadas para a redução do déficit orçamentário foram pífias e tímidas (para não dizer anacrônicas), e esta administração certamente que teme uma possível onda de impopularidade advinda de medidas mais bruscas... porém, é preciso mais discernimento à esta equipe, visto que o que parece impopular (demissões, redução de salários) à primeira vista, trata-se na verdade de pura racionalidade, sendo que as resistências serão menores se estas medidas forem implantadas com habilidade e transparência.

Um dos exemplos mais claros da falta de organização desta gestão é o Hospital Regional, que foi inaugurado por diversas vezes sem funcionar, de fato. A população cria expectativas e espera ter os seus problemas amenizados, mas depara-se com uma profunda demagogia que a faz, de certa forma, desacreditar na política e nos políticos. Uma candidata que se apresentou como uma alternativa viável, tendo construído ao longo da vida uma biografia fantástica, calcada no desenvolvimento de políticas públicas voltadas principalmente aos programas sociais destinados às camadas mais baixas, não pode desatinar-se como assim fez neste primeiro ano.

Nepotismo, alianças espúrias, cabide de empregos... todas são práticas descabidas que deveriam ter sido varridas de uma vez por todas da Prefeitura Municipal de Coxim e infelizmente são repetidas pela atual administração. Esta gestão, infelizmente, não faz nem o dever básico de casa e deixa parecer que a terra do Pé de Cedro está num completo abandono. As ruas, esburacadas, a prefeita, distante, a sociedade, nenhum pouco encontra portas abertas para participar, e as perspectivas, obscuras.

São estes os principais pontos negativos de reflexão que encontro neste primeiro ano em relação à atual administração de Coxim, porém este é só o primeiro de quatro anos, portanto basta que estes que governam mudem de rumo e busquem o tão sonhado equilíbrio fiscal e a reorganização institucional, gerindo não pessoas controladas, e sim pessoas comprometidas. Espero que a Dinalva não encare com mágoa este artigo, pois este não significa um rompimento, visto que comigo, um rompimento só acontece se a outra parte desalinhar-se dos interesses de Coxim, e espero que a partir deste segundo ano a prefeita peemedebista seja mais incisiva na busca pelo progresso e desenvolvimento de nossa amada e sofrida cidade.

29 dezembro, 2009

Você mesmo

Lembre-se de que você mesmo é o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seus ideais, a mais clara demonstração de seus princípios, o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros. Não se esqueça, igualmente, de que o maior inimigo de suas realizações mais nobres, a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa, a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições e o destruidor de suas oportunidades de elevação - é você mesmo.
Cândido Portinari

23 dezembro, 2009

A imoralidade na política brasileira (corrupção impune)


O que está acontecendo com o nosso sistema democrático? Como o mandatário do poder executivo federal comete tantas infrações e todas elas passam impunes?

Temos um presidente que lança um filme que o transforma em "mito", às vésperas de um ano eleitoral, patrocinado em mais de uma dúzia de milhões por empreiteiras e não aceita-se que falemos sobre isso. Qual o impacto que este filme terá na candidatura de Dilma Roussef? E estas empreiteiras, contribuirão com qual quantia à campanha petista (leia-se caixa 2, também). Sem falar na quantidade de dinheiro público que foi destinado à esta grandiosa "obra" cinematográfica.

Um pouco menos desapercebida, porém não menos importante, foi a destinação de outra dúzia de milhões da Telemar para a empresa Gamecorp, do filho do presidente Lula. Coincidentemente, a mesma Telemar foi vencedora de uma série de concessões e privilegiada em contratos com o governo federal. O caso foi abafado.

Como diz o Mainardi, Lula é uma anta; uma anta muito esperta, diga-se de passagem. Este presidente, sempre envolto em infrações - um camaleão confesso - já fora um antigo paladino da ética, mas quando deparado com um dos maiores escândalos de corrupção da história do nosso país, declarava não saber de absolutamente nada e tentava ao máximo desalinhar-se do seu partido, encravando uma idéia de que as atitudes dos teus mais próximos companheiros não estavam em nada relacionadas a ele. Baboseira! Culpa da governabilidade? Talvez, mas ainda creio eu que os fins não justificam os meios e como republicano que sou, acredito que a melhor forma para que um presidente governe está lastreada ao espírito-mór dos princípios republicanos - a ideologia. Há tempos que o poder executivo não consegue manter uma relação de paridade entre os poderes, mas o "nosso guia" chegou ao limite. Primeiramente, governando através de mesadas, comprando boa parte do ambicioso Parlamento brasileiro; nos dias atuais, governa através do cabide, empregando indiscriminadamente membros nos mais altos cargos da federação, sem quaisquer compatibilidades técnicas. É um governo que se diz grandioso, que usa um discurso demagogo quando amplia o número de cargos no governo ("ampliamos porque o Brasil precisa crescer, ampliamos para atender à demanda"), é um governo incompetente e que só se sustenta porque também usa indiscriminadamente o poder das bolsas e vem embalado pelos louros da econômia de seu antecessor.

Levanta-te Brasil! Abra teus olhos e acorde. Não podemos tolerar a corrupção e o descaso com a nossa Pátria. Chega de demagogia... avancemos!
 
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