28 setembro, 2009

André Puccinelli e seu temperamento



Já há algum tempo o temperamento do governador André Puccinelli (PMDB-MS) vem chamando a atenção pela ímpar explosividade e pelos constrangimentos causados àqueles que por ele são representados. O exercício de um cargo público requer o discernimento-mor do representante para o fato de que este simboliza toda uma gente, e quaisquer gestos estarão diretamente associados a estes representados.
Recordo-me principalmente de três gestos, um como prefeito e dois como governador. (1) Dr. André agrediu fisicamente um manifestante durante um ato público na periferia de Campo Grande, ao ser ofendido e contrariado; (2) série de agressões verbais aos adversários matogrossenses e cuiabanos durante a disputa entre as duas capitais para sediarem a Copa do Mundo; (3) agressão verbal ao ministro Carlos Minc, chamando-o de viado e maconheiro e ameaçando-o de estupro em praça pública caso ele fosse a Campo Grande.
O governador precisa ter auto-controle, ser mais racional e medir melhor suas atitudes e palavras. Seus gestos são incabíveis e incompatíveis para com o tratamento digno e o respeito que devemos ter com o próximo. Governador, não são em xingamentos e ofensas que deve-se iniciar um debate e revidar uma discussão, mas sim no explanamento de idéias, mostrando que a que tens é viável, coerente e compatível com determinada situação.
É lamentável que um governador tão vigoroso, competente no exercício de sua administração e dedicado à reestruturação econômica de MS (após o caos deixado por José Orcírio) deixe-se levar por seus destemperos. Por isso, meu governador, te peço: vá pescar em Coxim quando se sentir enraivecido... ali o senhor pode buscar inspirações inimagináveis para replicar seus adversários.

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